quarta-feira, 30 de maio de 2012

I Assembleia Geral da APROGEO-BA e II Seminário em comemoração ao Dia do Geógrafo


Agradecemos a todos os que compareceram no ultimo dia 29 para a realização da I Assembleia Geral da APROGEO-BA e II Seminário em comemoração ao Dia do Geógrafo.

Tivemos o prazer de reencontrar colegas e professores, neste momento sublime e de grande importância para a Geografia baiana.

Aproveitamos para agradecer a presença de todos e em especial aos Professores Marco Tomasoni, Sylvio Bandeira, Daria Cardoso e Maria da Conceição Cunha.

Agradecemos também ao CREA, ASEAB e a MUTUA pelo apoio de sempre na realização de nossos projetos.

Geógrafos venham para a APROGEO, participem, pois juntos somos mais fortes!


Até a próxima!!!

Diretoria APROGEO- Bahia.  



















terça-feira, 22 de maio de 2012

I Assembleia Geral da APROGEO-BA e II Seminário em comemoração ao Dia do Geógrafo






Colegas Geógrafos, 
A Associação Profissional dos Geógrafos da Bahia (APROGEO-BA) convida os Geógrafos a participar do Seminário em comemoração ao seu dia, ocorrerá também à primeira Assembléia Geral da associação.


PROGRAMAÇÃO
18h: 00min - 18h: 15min - Credenciamento 
18h: 15min - 19h: 45min - Assembléia Geral
19h: 45min - 20h: 05min - Abertura do seminário
20h: 05min - 20h: 45min - Palestra Palestrantes: Marco Antônio Tomassoni & Sylvio Bandeira
21h: 05min - Confraternização

Dia: 29/05/2012
Local: Auditório do CREA-BA, Rua Prof. Aloísio de Carvalho Filho, 402, 
Engenho Velho de Brotas - Salvador-BA
Horário: 18h - 22h

Sua presença será muito importante!
Informações, Inscrição no local ou pelo e-mail: aprogeoba@gmail.com ou aprogeobahia@googlegroups.com

Contamos com a colaboração de todos para divulgação e participação no seminário. 

 
 
Diretoria Executiva,
APROGEO-BA.

sábado, 19 de maio de 2012

Alimentada pela escassez, "indústria da seca" fatura com a estiagem no Nordeste





A seca no Nordeste é sempre sinal de sofrimento para o sertanejo. Mas a falta de chuva também movimenta o meio político e o comércio das cidades atingidas pela estiagem. A chamada “indústria da seca” fatura alto com a falta de alimentos para os animais e de água para os moradores.


O exemplo mais conhecido no sertão  é o uso político na distribuição dos carros-pipa, marca registrada do assistencialismo simples. Segundo os relatos, alguns políticos visitam as comunidades e se apresentam como “responsáveis” pelo envio da água. Os moradores também reclamam da alta nos preços de serviços e alimentos para os animais.

“A prefeitura nos ajuda muito, nos mandando água por carros-pipa. Às vezes demora, mas sempre vem”, conta a agricultora Maria Gildaci, 66, de Tacaratu (PE), sempre citando que o prefeito é "quem manda" o carro para a sobrevivência dela e da família, que vive em uma pequena casa no sítio Espinheiro. 

Falas como a Gildaci, agradecendo os políticos, são comuns, mas a prática está sendo combatida por organizações do semiárido. “Água é um direito, não é dada de favor. Agricultores relatam com frequência que vereadores se apresentam trazendo carros-pipa e que prefeitos estão se utilizando disso para as eleições. Estamos fazendo levantamentos e vamos tentar identificar onde isso está ocorrendo para tomarmos providências”, afirma o coordenador da ASA (Articulação do Semiárido), Naidson Batista.

Para Batista, o uso político da água é histórico no Nordeste, mas vem perdendo força nos últimos anos. “A indústria da seca, na história brasileira, é um instrumento de alguns, em detrimento de outros, para aumento de poder econômico, político ou social de determinado grupos. Embora ela venha perdendo força, não seria possível erradicar uma prática de 400 anos em apenas 10”, afirma.

Segundo o coordenador, os investimentos cobrados, como poços, barragens e cisternas, não foram feitos a contento ao longo dos anos, o que facilitou a política assistencialista. "Isso faz parte da indústria da seca, pois deixa o sertanejo vulnerável, à espera sempre de ações emergenciais."

O diretor do Polo Sindical do Médio São Francisco da Fetape (Federação dos Trabalhadores em Agricultura de Pernambuco), Jorge de Melo, também relata que políticos e fazendeiros ainda se aproveitam da seca para lucrar. “É só começar a escassez de alimentos para ter gente aumentando o preço das coisas. É o que chamam da lei da oferta e procura. Além disso, há um claro uso político, que vem sendo combatido e está enfraquecendo, mas ainda existe no sertão”, diz.

Para tentar reduzir o desvio político da água, o governo de Pernambuco anunciou, na última quarta-feira (16), que os carros-pipa contratados pelo Estado serão equipados com GPS e terão fiscalização dos conselhos de desenvolvimento dos municípios –que ficarão responsáveis por enviar relatórios mensais sobre o cumprimento dos cronogramas.

Arte UOL

Ganho econômico

Além do uso político, muitos setores da economia também faturam com a venda de produtos. Um dos exemplos é a palma (espécie de cacto que serve de alimento para o gado). Segundo os moradores, o preço da tarefa de palma (equivalente a uma área plantada de 3.053 m²), que antes da estiagem ficava em torno de R$ 1.200, hoje chega a custar até R$ 2.500 em algumas localidades de Alagoas e Sergipe.
“Quem tem sua palma plantada para os seus animais não quer vender. Agora a seca é boa para aqueles que plantam a palma como investimento e estão vendendo mais caro e lucrando muito”, citou o produtor Vilibaldo Pina de Albuquerque, de Batalha (AL).
O carro-pipa também é um negócio rentável. Os preços cobrados pelos “pipeiros” no sertão inflacionaram com a seca. “Existe, e muito, a indústria da seca. Um exemplo: antes, a prefeitura contratava um carro-pipa por R$ 100 para lavar o matadouro. Hoje, para o sujeito trazer a mesma quantidade de água ele obra R$ 200. E olhe que o preço do combustível não subiu e ele pega água no mesmo lugar”, afirma o secretário de Infraestrutura de Batalha (AL), Abelardo Rodrigues de Melo.
Em Sergipe, os investidores estão comprando carros-pipa para ganhar dinheiro. “Hoje, quem tem um dinheiro sobrando está comprando um carro-pipa para distribuir água. Demanda é o que não falta. Aqui estamos precisando de mais, mas não há”, diz o coordenador da Defesa Civil de Poço Redondo (SE), José Carlos Aragão. "E o carro-pipa não é a solução, e só uma política emergencial. Hoje você leva a água, amanhã já precisa de novo. É um investimento de curta duração."
Na cidade sergipana –a mais afetada do Estado, com 15 mil pessoas atingidas pela estiagem--, o movimento de carros-pipa é intenso e atua em diversos setores da economia. Na oficina de Antônio Rodrigues, cresceu a procura por consertos dos caminhões. “Hoje 30% do que faturo é com esses carros. Contratei até uma pessoa para me ajudar, porque a procura é grande e tem caminhão aqui todo dia. Queria não ter mais esse serviço, que aqui chovesse e o povo parasse de sofrer. Mas estou trabalhando dignamente.”
Melhores condições
Para o economista Cícero Péricles, apesar da “indústria da seca” ainda existir, as condições de enfrentamento do sertanejo à seca atual são melhores do que aquelas enfrentadas na última grande estiagem, em 1998.
“Há mais de uma década a política de água obteve ganhos consideráveis pela entrada das cisternas e barragens subterrâneas nos espaços da agricultura familiar, reforçando os antigos instrumentos, como os poços artesianos, tubulares, barreiros, açudes e adutoras. A presença dos órgãos públicos mudou da intervenção exclusivamente assistencialista e emergencial para instituições públicas, com maior capilaridade, municipalizadas, que fazem a cobertura permanente com os programas sociais. A ampliação da Previdência Social no campo, assim como de programas de transferências de renda, a exemplo do Bolsa família, reduziram em muito a pobreza absoluta no meio rural”, afirma o economista.
Adaptado de Carlos Madeiro
Do UOL, em Tacaratu (PE)


quinta-feira, 17 de maio de 2012

Seminário Nacional Caminhos de Ab’Saber Caminhos do Brasil




No dia 22 de maio será realizado no no Instituto de Geociências (Igeo), da Universidade Federal da Bahia (Ufba) o Seminário Nacional Caminhos de Ab’Saber Caminhos do Brasil
 O evento vai prestar uma homenagem aos professores Carlos Augusto de Figueiredo e Aziz Nacib Ab’Saber, com a entrega dos títulos de Doutor Honoris Causa, em virtude da importância de suas contribuições ao estudo da geografia.


Como participar?

Inscrições: entre os dias 14 e 22 de maio,  no Instituto de Geociências (Igeo), da Universidade Federal da Bahia (Ufba), na ondina.
Dia: 22 de maio, das 8h30 às 16h.
Local: no Instituto de Geociências – Ufba.
Informações: (71) 3283 – 8571.
Realização:  Ufba, com apoio da UNEB.







segunda-feira, 14 de maio de 2012

1º Seminário Internacional Estado, Território e Desenvolvimento: contradições, desafios e perspectivas

imagem retirada de: CUNHA, Conseição; NASCIMENTO, Dária C.(Orgs.).500anos do Brasil sob a ótica da cartografia. Salvador:Secretaria de Cultura e Turismo; SEI, [2000].



Local: Salvador-Ba                   (Hotel: Bahia Othon Palace - Av. Oceânica, 2294, Ondina).   

Período: 04 a 06 de Junho de 2012 

ATENÇÃO NOVAS DATAS
Prazo de envio dos trabalhos: 14 de maio de 2012
Resultado da seleção dos trabalhos: 21 de maio de 2012 

Idiomas Oficiais do evento: português, espanhol e inglês 

Público alvo: Estudantes de graduação, de pós-graduação, pesquisadores, docentes, profissionais liberais, funcionários públicos, políticos.

Realização    
  
     Grupo de Pesquisa - Estado, Território e Desenvolvimento.
     Departamento de Geografia - UFBA
     Programa de Pós-Graduação em Geografia - UFBA


Patrocínio
   

Contatos:      
Email: seted2012@gmail.com
Telefone:55(71)3283-8624

Maiores Informações:

sexta-feira, 11 de maio de 2012


APROGEO BAHIA,

Convida os senhores Geógrafos a participar da 9ª Reunião da Associação Profissional dos Geógrafos da Bahia.

Os interessados em participar devem enviar nome completo e RG para o endereço aprogeoba@gmail.com, até o dia 17/05, para solicitarmos a direção da Escola Politécnica autoriza da entrada. 

Dia: 19/05/2012
Local: Universidade Federal da Bahia, Escola Politécnica  - Deptº de Engenharia Ambiental, Federação, 4º andar.
Sala de Reunião da Rede de Tecnologias Limpas e Minimização de Resíduos - TECLIM.
Horário: 9h: 00min