Este ano, segundo dados coletados pela Nasa e pelo NOAA, a entidade americana que monitora oceanos e atmosfera, ele ficou bem maior do que o esperado – é o 9º maior já medido em 26 anos de monitoramento.
Em 2011, o buraco atingiu seu pico no dia 12 de setembro. Em comunicado, Paul Newman, da cientista chefe do centro Espacial Goddard, da NASA, explicou que as temperaturas mais frias do que a média na estratosfera causaram um rombo maior do que o esperado.
A camada de ozônio é uma proteção natural do planeta contra os raios nocivos, ultravioletas, do Sol. Sua destruição aumenta o risco de problemas causados pela radiação, como câncer de pele.
Desde 1987, a maioria dos países se comprometeu, com a assinatura do Protocolo de Montreal, a eliminar o uso de agentes químicos destruidores do ozônio. Segundo os cientistas, embora haja um declínio no número desses produtos, uma grande quantidade ainda é liberada anualmente – e os produtos permanecem por décadas na atmosfera.
Segundo estimativas, o ozônio poderia voltar à sua quantidade normal até meados deste século, mas o buraco levaria mais 20 anos para se recompor.
Fonte: http://info.abril.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário